A Província São Maximiliano M.Kolbe celebrou no dia 02 de agosto de 2023 a festa de Nossa Senhora dos Anjos. A celebração foi realizada na Casa de Formação de Nossa Senhora dos Anjos, em Santa Maria DF. Estiverem presentes frades da Província, o Ministro Provincial fr.Gilberto, os formandos do Postulantado, o Pré-noviciado, os frades professos e as pessoas da comunidade.
A festa do Perdão de Assis- As indulgências plenárias
Está festa celebra no dia 02 de agosto, a Festa do Perdão de Assis, Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, segundo testemunhou Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim: “Em uma noite linda , do ano do Senhor de 1216, Francisco estava intimamente compenetrado na oração e na contemplação estava mesmo ali na pequena ermida dedicada a Virgem Mãe de Deus, conhecida como igrejinha da Porciúncula, localizada em uma planície do Vale de Espoleto, perto de Assis, quando, de repente, a igrejinha ficou tomada de uma luz vivíssima jamais vista antes, e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, acompanhados de uma multidão de anjos. Francisco ficou em silêncio e começou a adorar o seu Senhor. Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. Francisco tomado pela graça de Deus que ama incondicionalmente, responde: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero, o pior dos pecadores, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão visitar esta Igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.
O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho, portanto, o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”. E não tardou muito, Francisco se apresentou ao Papa Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perugia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e perguntou: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”. E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Francisco, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”. E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”
No dia 20 de março, lembramos o aniversário de 11 anos de morte de Dom Frei Agostinho Stefan. Em sua homenagem, será celebrada a Santa Missa no Santuário São José, em Niquelândia (GO), presidida pelo Ministro Provincial, frei Gilberto de Jesus (OFMConv).
História de Dom Agostinho
Dom Frei Agostinho nasceu aos 29 de novembro de 1930, foi o primeiro missionário da fundação que hoje é a atual Província São Maximiliano Kolbe do Brasil dos Franciscanos Conventuais. Aos 16 anos de idade, foi ungido com o óleo do Crisma e neste mesmo período de sua adolescência, entrou na vida religiosa franciscana, após ter sido recusado duas vezes por falta de escolaridade mínima e idade adequada. Mas isso não foi suficiente e o mesmo foi acolhido na Ordem dos Frades Menores Conventuais em agosto de 1948.
Aos 31 de agosto de 1951, Frei Agostinho professou seus primeiros votos e os votos solenes, professou aos 04 de outubro de 1953, festa de São Francisco de Assis.
Em 1958 foi ordenado diácono na Catedral de Varsóvia e no mesmo ano aos 3 dias de agosto de 1958 aconteceu sua ordenação presbiteral. Sua formação intelectual e acadêmica inicia-se nos cursos seminarísticos para a ordenação presbiteral, porém, se estendem na Universidade Católica de Lublin onde fora enviado pelos superiores a cursar a Teologia Fundamental concluindo assim, seu mestrado em 1962 e o doutorado aos 13 de junho de 1966.
Sua atividade pastoral desde o início de seu ministério franciscano é marcadamente a formação religiosa e por esta manteve-se por sete anos mestre de noviços da Província de Varsóvia. Neste mesmo período São Maximiliano foi beatificado, mais precisamente aos 17 de outubro de 1971. A beatificação desse novo santo franciscano impulsionou a Ordem pelo mundo afora.
Após alguns estudos preliminares, a Província de Varsóvia escolheu o Brasil para uma nova missão e Frei Agostinho foi enviado para dar início à missão nestas terras. Assim, aos 4 de outubro de 1974 partiu para o Brasil a bordo do navio italiano Cristóforo Colombo. Depois de 12 dias de travessia do Atlântico, aportou no Rio de Janeiro aos 16 de outubro de 1974. Aos 29 de maio de 1975, Frei Agostinho se instala com mais 4 frades em Uruaçu - GO.
Desde então, Frei Agostinho tornou-se o presbítero pioneiro da evangelização na vasta área populacional que vai de Luziânia até o Valparaíso de Goiás. Em 1983 na alegria dos começos franciscanos da Missão no entorno de Brasília, e com as bases estruturadas do Convento da Imaculada Conceição (Jardim da Imaculada), Frei Agostinho tem a alegria de ser o Primeiro Custódio nomeado da Custódia de São Maximiliano do Brasil. Passado esta fase, Frei Agostinho aos 29 de março de 1989 é nomeado pela Sé Apostólica, Bispo Diocesano de Luziânia - GO, recém criada diocese, da qual ele foi fundador. Desde então serviu incansavelmente o povo do entorno de Brasília na Diocese de Luziânia por 15 anos [1989-2004] até sua aceitação de renúncia pela Sé Apostólica aos 25 de agosto de 2004, completando, desta forma seus 30 anos de missão no Brasil.
A partir de sua aceitação de renúncia, iniciou-se uma nova e impressionante etapa de sua vida ao serviço de Deus e da humanidade. É o sonho da missão da Amazônia. Frei Agostinho partiu, no dia 01 de janeiro de 2005, para a prelazia de Tefé no Amazonas.
Mais tarde, após um ano de serviço simples e despojado de D. Frei Agostinho em Juruá, o mesmo começa sua via crucis da saúde com uma simples hepatite, devido à contaminação da água. Depois, no início de 2008, uma surpresa após a chegada de Frei Janusz Daneck para a missão em Juruá, D. Frei Agostinho se sente mal e parte para Tefé e Manaus no dia 17.03.2008, onde é operado pela primeira vez no intestino.
Após sua estável melhora D. Frei Agostinho veio para Brasília, preparando antes de tudo sua comemoração dos 50 anos de vida presbiteral, que teve como ponto de partida a celebração eucarística e a festa de seu jubileu no dia 31 de maio de 2008, no Convento da Imaculada Conceição de Maria, o Jardim da Imaculada por ele fundado em 1977. Após a celebração do jubileu, refez os exames médicos, foi convocado para outra cirurgia e internado aos 25 de fevereiro de 2009 no Hospital de Base em Brasília - DF.
Estando em Brasília na Cúria Provincial pode novamente, com a sua família franciscana, concluir seus 80 anos de vida, onomástico que celebrou dia 30 de agosto de 2010, no Santuário São Francisco de Assis em Brasília. Um mês depois de sua festa de 80 anos, D. Frei Agostinho partiu novamente para Juruá - AM. Ali permaneceu contente, feliz pelo retorno e agradecido pelos vários momentos que o Senhor lhe preparou dentro da vida missionária franciscana.
No dia 20 de março de 2011, às 6h37min, faleceu na Paróquia N. Senhora de Fátima em Juruá (AM). D. Frei Agostinho partiu no aconchego da família franciscana que o gerou para o serviço do Reino de Deus. Em 07 de setembro de 2016, a fim de cumprir o pedido capitular, os restos mortais de Dom Frei Agostinho foram transladados para a Igreja Matriz de Juruá - AM. Ali em seu jazigo repousa seu corpo sob forte impulso devocional do povo da cidade.
No dia 21 de fevereiro, aconteceu a Santa Missa Votiva ao Espírito Santo, na Cirpta do Santuário São Francisco de Assis, na Asa Norte e início das aulas presenciais no Instituto São Boaventura (ISB). A Santa Missa foi celebrada por Dom Joel Portela, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB. Concelebrando, tivemos a presença do Vigário Provincial e reitor da Casa de Formação São Francisco de Assis, Frei Flávio Amorim (OFMConv.); do reitor do ISB, Frei Emanuel Afonso (OFMConv.) e também dos professores presbíteros.
Após a Missa, tivemos a Aula Inaugural no auditório, conduzida também por Dom Joel, com a temática “Implicações sinodais no ambiente acadêmico: comunhão, participação e missão”. A ocasião foi propícia para aprofundarmos a questão sinodal da Igreja e procurarmos crescer sempre mais na comunhão, aspecto principal da sinodalidade, como bem afirmou Dom Joel.
Estamos na terceira semana desde o retorno das aulas presenciais de nossos alunos da Teologia e Filosofia. O retorno aconteceu sempre observando as orientações e protocolos sanitários da OMS para a prevenção do Covid-19, tais quais: distanciamento social, uso obrigatório de máscaras, o uso de álcool 70 nas mãos, higienização constante de todos os espaços e afins.
Desejamos aos nossos alunos as boas-vindas e um excelente novo ano letivo. Que o Espírito Santo derrame os dons necessários para o aprofundamento da fé e para o conhecimento de Deus.
Adaptado de: @institutosb
Caríssimos, o termo “QUARESMA” nos remete aos quarenta anos do Êxodo do povo eleito rumo à terra prometida; nos remete também aos quarenta dias da de jejum e penitência do Patriarca Moisés antes de receber as duas tábuas com os dez Mandamentos da Lei de Deus, e por fim, nos remete aos quarenta dias e quarenta noites que o Senhor Jesus passou no deserto em oração, penitência e escuta da vontade do Pai, antes de dar início ao seu ministério do anúncio do Reino de Deus e da sua justiça. Aliás, após o seu tempo quaresmal, o Senhor começa o seu anúncio com a seguinte exortação: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho”. (Mc 1,15).
De fato, a quaresma é um tempo privilegiado de conversão, de combate espiritual, de jejum medicinal e curativo, e sobretudo tempo de escuta da Palavra de Deus, que é a sua voz escrita nos falando diretamente, e de uma catequese mais aprofundada que nos recorda os grandes temas batismais em preparação para a Páscoa. Nesse tempo o povo de Deus empreende um esforço exigente, porém, libertador, que deve abri-lo ao chamado do Senhor e da comunidade cristã. Privando-se do alimento terreno nas múltiplas formas que se lhe apresentam, aprenderá a saborear, acima de tudo, o Pão da Palavra de Deus e o Pão da Eucaristia, alimentos da alma a caminho da vida eterna, desse modo, sentirá o dever de compartilhar os bens deste mundo com os mais necessitados.
Com efeito, são três os fundamentos dos exercícios quaresmais pelos quais nos entregamos inteiramente a Deus para acolher a sua vontade e realiza-la por meio da nossa prática de vida, a saber: oração, penitência e esmola. A primeira delas, a oração, é um encontro filial feito com o Senhor no coração da nossa alma que é a nossa consciência por onde passa todos os pensamentos e de onde nascem as nossas escolhas e decisões, e o estado de alma que resulta da nossa prática da fé; desse modo, quem vive fielmente em oração, isto é, em encontro-diálogo permanente com Deus, tem por suas inspirações a mais perfeita conduta baseada nesse colóquio santo.
De certo, para esse encontro filial com o Senhor, precisamos calar todos os pensamentos vãos, desordenados e estranhos, se desligar das preocupações, ansiedades e medos; e numa entrega total e confiante, silenciar a nossa mente porque é nos silêncio sagrado da oração que Deus nos fala pela inspiração do Espírito Santo, tendo como base a sua voz escrita, na Sagrada Escritura, por isso, se faz jus rezar com a Sua Palavra, nos salmos, nos Evangelhos, nas Cartas dos Apóstolos ou algum livro do Antigo Testamento. Por fim, rezar é amar, é fazer a vontade de Deus, é um encontro pessoal ou comunitário com Ele, é um diálogo amoroso que realmente transforma a nossa vida interiormente e exteriormente, porque se a nossa oração não transformar a nossa vida para melhor, se torna uma oração vazia, sem fruto algum.
O segundo o exercício quaresmal é a penitência ou jejum; que não significa somente privar-se de algum alimento, mas, mortificar o que em nós não é a vontade de Deus, como nos ensinou são Paulo: "Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria. Dessas coisas provém a ira de Deus sobre os descrentes. Outrora também vós assim vivíeis, mergulhados como estáveis nesses vícios. Agora, porém, deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da vossa boca, nem vos enganeis uns aos outros. Vós vos despistes do homem velho com os seus vícios, e vos revestistes do novo, que se vai restaurando constantemente à imagem daquele que o criou, até atingir o perfeito conhecimento." (Col 3,5-10).
O terceiro e último exercício quaresmal, é a esmola; pois, fazer o bem, é o critério que autentica a nossa fé, uma vez que Deus nos criou somente para fazermos o bem e sem olhar a quem e sem esperar recompensa ou agradecimento, porque quem faz o bem, é recompensado por Deus pelo bem feito, ou seja, se sente bem, como nos ensinou são Paulo: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé." (Gl 6,7-10). E ainda: "Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus. Não provém das obras, para que ninguém se glorie. Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos." (Ef 2,8-10).
Portanto, caríssimos, o ápice da nossa fé, é o nosso encontro pessoal com o Senhor Jesus na Eucaristia, porque comungar o Senhor, é ser um só com Ele, é ser o seu sacrário vivo, e leva-lo à todas as pessoas que encontrarmos neste mundo. Destarte, celebrar a Eucaristia nesse Tempo da Quaresma, é percorrer com o Senhor Jesus o itinerário da provação que pertence à Igreja e pessoalmente a cada um de nós que professamos a fé; é assumir decididamente a obediência filial ao Pai, e o dom de si aos irmãos e irmãs, porque isso constitui o nosso sacrifício espiritual. Desse modo, ao renovarmos os compromissos do nosso Batismo na noite pascal, poderemos “fazer a passagem” para a vida nova com o Senhor ressuscitado, para a glória do Pai, na unidade do Espírito Santo. (*)
Uma santa e perseverante quaresma para todos...
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria,OFMConv.
(*) Fontes de inspiração: A Bíblia Sagrada e o Missal Romano.
No dia 27 de fevereiro, domingo, Frei Gastone Pozzobon (OFMConv.) celebrou sua primeira Santa Missa em Juruá (AM). O frade é membro da Província Italiana de Santo Antônio de Pádua dos Frades Menores Conventuais e agora integra a nossa comunidade missionária no estado do Amazonas. Por esse motivo, trouxemos um resumo auto biográfico de sua trajetória com um franciscano missionário.
“Nasci em Camposampiero, em 1942, e aos dez anos e dois meses entrei no seminário dos Frades Menores Conventuais, permanecendo 16 anos na formação. Minha Profissão Simples aconteceu em 29 de setembro de 1960 e a Profissão Solene, em 4 de outubro no ano de 1964.
Aos 26 anos, fui ordenado sacerdote. Desde início do meu sacerdócio fui enviado ao seminário menor como assistente e professor de matemática. Uma reflexão: como foi triste o meu primeiro compromisso! Eu, cheio de entusiasmo, fui obrigado a ficar com os pequenos vocacionados. Permaneci apenas por um ano.
Em agosto de 1970, os superiores me enviaram aos Estados Unidos de América pra estudar sociologia. Após a conquista de dois diplomas na língua inglesa, acompanhei os estudos de sociologia na universidade de Saint Luis, no estado de Missouri. Eu morava no quarteirão negro, mas fiquei por lá por um ano apenas, devido às dificuldades de integração racial. Eu, branco, fui visado e assaltado enquanto voltava para casa à noite.
Pedi transferência pra Chicago e fui para o estado de Illinois. Frequentei a Loyola University por dois anos. Consegui o diploma de mestrado em sociologia.
Voltei pra Roma (Itália) e o Ministro Geral da Ordem me deu o cargo de vice-reitor dos filósofos e teólogos do colégio internacional em Roma. O reitor tinha desistido do cargo e eu fiquei sozinho como formador. O Ministro Geral queria como reitor um frei estrangeiro, sendo o Colégio Internacional aberto à todas as presenças franciscanas do mundo. Também, me foi dada a possibilidade de lecionar como professor de sociologia. Durante este período, consegui o doutorado em sociologia na Universidade Estadual de Roma, em junho de 1975.
O Papa Santo Paulo VI instituiu 1975 como o ano santo. Durante esse ano, fui escolhido pelo Papa como confessor extraordinário na Basílica de São Pedro. Foi uma experiência enriquecedora. Gostei de verdade de poder derramar a misericórdia do Senhor nas almas de muitas pessoas: clérigos e leigos.
O Senhor estava me moldando pra ser missionário "ad Gentes". Em 27 de setembro de 1976, eu pude partir pra a Zâmbia, na África, como missionário. Vivi por lá por 16 anos. Durante dois desses, ensinei sociologia no seminário maior da Diocese de Lusaka, capital do país.
Os dois anos se passaram e Dom Milingo me ofereceu um terreno onde eu, como franciscano, iniciei a formar uma paróquia. O tempo que passei em Lusaka-Makeni foi suficiente pra construir uma bonita Igreja dedicada a Jesus o Salvador. Exatamente no dia da inauguração, o superior me trasferiu pra outra comunidade, dedicada à Santa Tereza, no interior.
Ali dei assistência religiosa aos leprosos, do leprosário de Chibote (=paz) e aos cegos no vilarejo de Masaiti. Foi uma experiência única na minha vida como missionário, que durou quatro anos. Novamente fui transferido pra uma comunidade de periferia, na cidade de Luanshya. Nesta comunidade permaneci por 12 anos, favorecendo o desenvolvimento de vários projetos sociais.
A saber:
Depois da minha missão na África, que durou 16 anos, fiquei doente na Itália. Ainda lá, me recuperei de saúde. Em 1993, parti para o Brasil. Cheguei na cidade de Guaraniaçú (PR), onde fiquei por quatro anos zelando, de modo especial, das capelas do município de Diamante do Sul. Ainda não tinha paróquia, mas a minha presença ajudou muito pra estruturar o lugar como sede da nova paróquia.
Deixei Guaraniaçú após quatro anos e o novo compromisso foi de assumir a paróquia de Ubatuba (SP). Permaneci por lá de 1998 a 2005. Foram sete anos, nos quais grande parte do meu tempo fora empenhado na construção da igreja de N. Sra de Fátima, no bairro de Ipiranguinha e na restruturação do interior da Igreja Matriz com a construção do novo altar dedicado a São Maximiliano Kolbe.
Terminado os sete anos de vivência em Ubatuba pedi pra fazer uma experiência missionária no Mato Grosso. Frei Bruno Manzoni, ex-ministro provincial, preparou o meu caminho para entrar na diocese de SINOP, cujo Bispo era Dom Gentil de Lazari. No dia 13 de Março de 2005, entrei na paroquia São Pedro de Nova Bandeirantes, localizada a 525km de Sinop. Nesta paróquia fiquei por dezesseis anos, estruturando a Paróquia com a construção da Igreja Matriz, o salão e o centro catequético com 23 novas capelas.
Os anos passaram rápidos e concluindo a minha experiência no Mato Grosso, pedi pra fazer uma outra experiência, mais severa na Ilha de Juruá, na Amazônia. É onde estou atualmente."
"ESPERO SER UM MISSIONÁRIO - ESPERO QUE O POVO DE DEUS SEJA SEMPRE MAIS EVANGELIZADO."
O Projeto de estudos na Polônia é dirigido aos frades da Casa de Formação Seminário São Francisco de Assis. No dia 09 de fevereiro, os frades Joaquim e André Salomão partiram para Polônia, objetivando a experiência de estudar teologia e aprender a língua polonesa.
O projeto renasceu no ano de 2021, em uma vídeo conferência entre o Ministro Provincial de Brasília, Fr. Gilberto de Jesus e o Ministro Provincial frei Gregório B, da Província Imaculada Conceição – Varsóvia Polônia. Esse acordo entre os provinciais relembra a primeira experiência de nossa jurisdição há algumas décadas, onde Fr. José Arimateia e Fr. Roberto foram também estudar na Polônia.
Nos próximos nove meses, os frades se dedicarão ao estudo da língua polonesa. A partir de outubro, eles iniciarão o estudo da teologia. Nossas orações para o Frei Joaquim e Frei André Salomão.
No dia 5 de fevereiro, sábado, aconteceu no Santuário Jardim da Imaculada, na Cidade Ocidental (GO), a Profissão Religiosa de seis dos nossos noviços: Frei Heron Magno (OFMConv), Frei Leonardo Tertuliano (OFMConv), Frei Luan Souza (OFMConv), Frei Lucas Barbosa (OFMConv), Frei Márcio Motta (OFMConv) e Frei Walas Silva (OFMConv).
Somos grados a Deus pela vocação de cada um. Que Ele abençoe os neo professos, que irão morar em Brasília (DF), na Casa de Formação São Francisco de Assis e iniciarão o curso de Teologia no Instituto São Boaventura (ISB) no ano de 2022.
O Prospectus Online é um Boletim de informações periódico que reúne todas as notícias do último ano no nosso site. Confira abaixo o documento em anexo.
A Província São Maximiliano M. Kolbe exerce um belíssimo trabalho missionário no Amazonas, especialmente nas cidades de Juruá (AM) e Tefé (AM).
No propósito de inspirar novos religiosos, a Província tem promovido, ao início de cada ano, um mês de experiência franciscana missionária no Amazonas. Esse ano o Frei Flávio Amorim (OFMConv), Vigário Provincial e reitor do Seminário São Francisco de Assis em Brasília está realizando, desde o dia 26 de dezembro de 2021 até o final deste mês de janeiro de 2022, essa importante experiência missionária nas cidades de Manaus, Juruá e Tefé.
Eles realizam essa experiência missionária visitando as comunidades ribeirinhas e diversas etnias. Essa valiosa experiência permite uma proximidade de convivência religiosa na cultura do povo amazonense e das tribos indígenas, que são atendidas pelos frades. Juntamente ao Frei Flávio, estão nesta experiência missionária o Frei Gederson, Frei André Moreira e Frei Fernando. Parabéns aos confrades pelo excelente exemplo de missionaridade que realizam!
No dia 27 de dezembro, a Província São Maximiliano M. Kolbe se reuniu para prestar as últimas homenagens ao nosso saudoso Frei José Maria Stankiewicz, que sofreu um infarto na noite do Natal e, infelizmente, veio a óbito na madrugada do dia 25 para 26 de dezembro em seu próprio aposento.
A informação de sua morte trouxe grande comoção ao povo niquelandense do Santuário São José, aos frades e amigos que o tinham com grande amor e respeito. Na segunda feira, dia 27 de dezembro, aconteceu a celebração de exéquias e sepultamento no Cemitério Imaculada Conceição, no Jardim da Imaculada, na Cidade Ocidental (GO). Estiveram presentes na celebração Dom Mariano, bispo auxiliar de Campo Grande, Dom Geovanni, bispo da diocese de Uruaçú, Pe. Simão, Vigário da diocese de Luziânia, Frei Gilberto de Jesus (OFMConv), Ministro Provincial da Provincial da Província São Maximiliano M. Kolbe, os frades sacerdotes poloneses e brasileiros, padres diocesanos, religiosas, formandos e o povos de Deus de diversas comunidades (Niquelândia, Setor P. Norte, Águas Lindas, Valparaiso, Cidade Ocidental e etc.).
Seguem na nossa galeria de foto algumas imagens do sepultamento.
A Ordem dos Frades Menores Conventuais é a Ordem religiosa fundada por São Francisco de Assis.